Letras, Cantos e Encantos.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Aurora Boreal
O encanto da aurora boreal surpreende por luzes que se estendem no horizonte escuro e nos fazem imaginar que alguma força está sendo iluminada de forma delicada e mágica.
Na madrugada de quarta-feira, dia 05/08/2010, este fenômeno pôde ser contemplado pelas pessoas em vários países.
Educação como lugar privilegiado do 'ser-no-mundo'.
Procuramos apresentar aqui algumas reflexões surgidas a partir de uma busca de alternativas para compreendermos a educação como um exercício do pensar, sem nos preocuparmos com as diferentes propostas ou métodos existentes.
Heidegger trata do ser fundamentalmente, seu sentido, sua verdade. Discípulo de Hussel, emprega na análise do existente humano que chama de Dasein, o método fenomenológico, embora se separe de seu mestre ao concentrar sua pergunta na determinação da própria existência, em lugar de colocá-la entre parênteses, dela fazendo abstração.
Toma como ponto de partida o existente humano que é o homem. E o que é o homem? Um ser que pensa? Se partirmos desta propriedade “pensar é próprio do homem”, podemos compreendê-la a partir da referência do homem enquanto existente.
Ao nos referirmos ao existente, não podemos partir de uma idéia da existência, mas de uma realidade cotidiana, pois ser ou estar no mundo é a determinação fundamental do “Dasein”, que se encontra jogado ou posto no mundo. Ao tematizar esta questão Heidegger alerta-nos para o “ser-com” ou “sendo-com”, em relação aos outros existentes, que não se acham fora do mundo comum no qual os homens vivem.
No projeto do mundo viver a educação como compreensão se constitui num ponto de partida para o crescimento do homem. O que isto significa é que a idéia criadora deve ser descoberta.
Tomando pois a educação como uma recuperação da imaginação, estaríamos redescobrindo a idéia criadora e esta seria finalmente revelada somente nas condições de abertura do ser para as influências de um mundo real ou imaginário.
As possibilidades que este discurso sugere ao educador revela a necessidade do educando habitar aquilo que constrói através de sua imaginação, e esta se constitui num pensar criativo, desdobrando-se num construir.
Diante de tais perspectivas acreditamos que a educação pode adquirir novas conotações, resgatar o seu sentido, interrogando o sentido do humano que é um ser de possibilidades, capaz de julgamentos, capaz de fazer escolhas mesmo correndo riscos e sofrendo conseqüências.
Ao considerarmos que o homem da contemporâneidade está vivendo momentos de transformação onde a tecnologia se desenvolve rapidamente e faz do homem um ser cada vez mais tecnológico, compreendemos a grande necessidade de colocarmos em evidência o Ser em todas as suas condições, sentimentos, frustrações, incertezas e satisfações, buscando compreendermos as relações reflexivas do homem, no seu ou com o seu mundo.
Atentemos contudo , para o fato de que o educando é um “ser-no-mundo-com-outros”, portanto um ser de possibilidades para refletir sua forma de ver e estar no mundo. No entanto percebemos que muitas vezes este se revela a nós como um ser estático, sem expressão, não se projeta para além se si mesmo.
Na discussão sobre o pensar é preciso que o educando se recompreenda como um eterno aprendiz, e o sentido de ser-no-mundo está na liberdade, na medida em que realiza o mundo num ato de decisão, submetendo-o às suas limitações.
Heidegger trata do ser fundamentalmente, seu sentido, sua verdade. Discípulo de Hussel, emprega na análise do existente humano que chama de Dasein, o método fenomenológico, embora se separe de seu mestre ao concentrar sua pergunta na determinação da própria existência, em lugar de colocá-la entre parênteses, dela fazendo abstração.
Toma como ponto de partida o existente humano que é o homem. E o que é o homem? Um ser que pensa? Se partirmos desta propriedade “pensar é próprio do homem”, podemos compreendê-la a partir da referência do homem enquanto existente.
Ao nos referirmos ao existente, não podemos partir de uma idéia da existência, mas de uma realidade cotidiana, pois ser ou estar no mundo é a determinação fundamental do “Dasein”, que se encontra jogado ou posto no mundo. Ao tematizar esta questão Heidegger alerta-nos para o “ser-com” ou “sendo-com”, em relação aos outros existentes, que não se acham fora do mundo comum no qual os homens vivem.
No projeto do mundo viver a educação como compreensão se constitui num ponto de partida para o crescimento do homem. O que isto significa é que a idéia criadora deve ser descoberta.
Tomando pois a educação como uma recuperação da imaginação, estaríamos redescobrindo a idéia criadora e esta seria finalmente revelada somente nas condições de abertura do ser para as influências de um mundo real ou imaginário.
As possibilidades que este discurso sugere ao educador revela a necessidade do educando habitar aquilo que constrói através de sua imaginação, e esta se constitui num pensar criativo, desdobrando-se num construir.
Diante de tais perspectivas acreditamos que a educação pode adquirir novas conotações, resgatar o seu sentido, interrogando o sentido do humano que é um ser de possibilidades, capaz de julgamentos, capaz de fazer escolhas mesmo correndo riscos e sofrendo conseqüências.
Ao considerarmos que o homem da contemporâneidade está vivendo momentos de transformação onde a tecnologia se desenvolve rapidamente e faz do homem um ser cada vez mais tecnológico, compreendemos a grande necessidade de colocarmos em evidência o Ser em todas as suas condições, sentimentos, frustrações, incertezas e satisfações, buscando compreendermos as relações reflexivas do homem, no seu ou com o seu mundo.
Atentemos contudo , para o fato de que o educando é um “ser-no-mundo-com-outros”, portanto um ser de possibilidades para refletir sua forma de ver e estar no mundo. No entanto percebemos que muitas vezes este se revela a nós como um ser estático, sem expressão, não se projeta para além se si mesmo.
Na discussão sobre o pensar é preciso que o educando se recompreenda como um eterno aprendiz, e o sentido de ser-no-mundo está na liberdade, na medida em que realiza o mundo num ato de decisão, submetendo-o às suas limitações.
Todas as crianças deveriam ter as mesmas oportunidades e desde cedo serem incentivadas a prática de esportes. O esporte contribui para o desenvolvimento integral do ser humano e deve ser praticado de forma lúdica e recreativa sem compromisso, para que as crianças sintam prazer e decubram que ser crianças é a cada momento redescobrir-se, aprender e compartilhar.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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